Rafael vivia em um mundo de linhas retas, ângulos retos e regras claras. Como herdeiro de um império da construção, ele aprendeu desde cedo que a beleza residia na precisão, na função, na ausência de falhas. Seus apartamentos eram caixas de vidro e aço minimalistas, seus caros eram esculturas de potência alemã, suas mulheres eram escolhidas com a mesma critério de um investimento de baixo risco e alto retorno. Até ele contratar Vitória.
Vitória não era um nome, era uma lenda no meio arquitetônico de São Paulo. Diziam que ela podia ler a alma de um espaço e dar a ele uma forma que ninguém mais ousava imaginar. Seu portfólio era uma coleção de obras de arte habitáveis, ousadas, fluidas, quase orgânicas. Rafael, precisando de um toque de gênio para seu novo penthouse no bairro mais exclusivo da cidade, engoliu seu orgulho e a contratou.
A primeira reunião em seu estúdio o desarmou completamente. Ele esperava um homem mais velho, de óculos e terno, ou talvez uma lésbica feminista com cabelo arroxeado. Em vez disso, encontrou Vitória. Ela era alta, esguia, com ombros largos e um andar de modelo. Usava um terno de alfaiataria sob medida que valorizava um corpo que era uma afirmação de poder. Seu cabelo era um curto cortado na navalha, seu rosto era angular e lindo, com olhos castanhos que pareciam analisar cada camada de sua alma. E sua voz… sua voz era um contralto baixo e seguro, que comandava a sala sem precisar gritar.
— Seu penthouse é uma caixa, Rafael — disse ela, sem papas na língua, apontando para a planta na mesa. — Uma caixa muito cara, com uma vista linda, mas ainda assim uma caixa. Minha intenção é quebrar essa caixa. Criar fluxo, movimento… emoção.
Rafael ficou impressionado com sua ousadia, mas também desconcertado. Havia uma intensidade nela que o atraía e assustava ao mesmo tempo. Ele se sentiu como um aluno diante de uma professora que poderia destruí-lo ou exaltá-lo. E, pela primeira vez em muito tempo, ele não sabia qual das duas opções ele preferia.
As semanas que se seguiram foram uma tortura deliciosa. Passavam noites no penthouse vazio, discutindo materiais, iluminação, layouts. O espaço era o território dela, e lá, ela era uma deusa. Andava descalça pelo concreto, as mãos roçando nas paredes nuas, os olhos brilhando com uma visão que só ela via. Rafael, acostumado a mandar, se viu completamente à mercê de sua genialidade. E, confessionalmente, de seu tesão. Ele observava a forma como ela se concentrava, a pequena ruga que se formava entre suas sobrancelhas, o jeito como mordia o lápis enquanto pensava. Ele sentia um desejo tão profundo que era quase doloroso.
A tensão atingiu o ponto máximo em uma noite chuvosa de terça-feira. Eles discutiam o posicionamento da escada helicoidal que ligaria os dois pavimentos. Rafael queria algo mais discreto. Vitória insistia em uma escada escultural, o centro do apartamento. — Você tem medo do que é central, Rafael? — ela provocou, parando a poucos centímetros dele. — Medo que chame muita atenção? Medo que as pessoas olhem? Ele olhou nos olhos dela. A chuva batia nas janelas gigantes, e a cidade lá embaixo era um borrão de luzes. — Eu não tenho medo de nada — disse ele, a voz falhando. — Mentiroso — ela sussurrou, e o beijou.
Não foi um beijo de romance. Foi um beijo de guerra, de desafio. Fome com fome. As mãos dele foram para a cintura dela, puxando-a contra si, sentindo a firmeza do corpo dela através do tecido caro do terno. A mão dela subiu pelo seu pescoço, os dedos se enroscando em seu cabelo, controlando o beijo, aprofundando-o. Ele estava completamente perdido, entregue àquela mulher incrível que estava destruindo todas as suas regras.
Ela o empurrou contra a parede de concreto frio, e ele gemeu. Com um movements rápido, ela abriu seu cinto e a calça, descendo até os joelhos. O pau dele, duro e pulsante, saltou para fora. Ela olhou para ele, um sorriso de pura luxúria no rosto. — Então é isso que você esconde por trás de tanto controle — disse ela, antes de se ajoelhar. Rafael prendeu a respiração. Ela passou a língua lentamente pela cabeça do seu pau, saboreando a gota de pré-gozo. Depois, sem aviso, engoliu tudo. Ele gemeu alto, um som animal que ecoou no espaço vazio. Ela chupava com uma habilidade que o deixou louco, usando a língua, a mão apertando a sacola, olhando para ele de baixo com um olhar tão safado que o fez sentir as pernas fraquejarem. — Caralho, Vitória… isso é… porra…
Ela o puxou de volta e o becou de novo, deixando ele provar o próprio gosto. Então, ela se afastou e começou a se despachar. Desabotoou a blusa, revelando seios pequenos e perfeitos, com mamilos duros e escuros. Tirou a calça e a cueca. E ali, sob a luz fria do holofote de obra, Rafael viu o corpo dela por inteiro. E era o corpo mais lindo que ele já tinha visto. Forte, feminino, poderoso. E entre as pernas dela, um pau duro, lindo, que pedia passagem. Rafael não hesitou. Não por um segundo. Ele apenas viu a mulher que o desejava, e ele a desejava de volta.
Ele se ajoelhou na frente dela, pegando o pau dela na mão, sentindo o calor, a textura. Passou a língua pela cabeça, ouvindo o gemido dela. Ele nunca tinha feito isso, mas com ela, parecia a coisa mais natural do mundo. Ele a chupou com avidez, tentando imitar o que ela tinha feito com ele, tentando dar a ela o mesmo prazer. Ela segurou sua cabeça, guiando o ritmo, os quadris se movendo, fodendo sua boca. — É assim, seu cliente safado… chupa o pau da sua arquiteta… — gemia ela, a voz rouca de tesão.
Depois, ela o puxou e o levou até um colchão que estava no meio da sala, para testar a altura da janela do quarto. Ela o deitou e montou nele, alinhando a buceta dela com o pau dele. Ela já estava molhada, escorrendo. Ela desceu devagar, engolindo-o inteiro. Ambos gemeram em uníssono. Ela começou a cavalgar, no início devagar, no ritmo dela, as mãos apoiadas em seu peito. O corpo dela se movia com uma graça animal, os seios balançando, o pau dela duro batendo em sua barriga a cada movimento. — Me fode, Vitória… fode gostoso — pediu ele. Ela obedeceu, aumentando o ritmo, pulando nele com força. O som da pele batendo na pele, dos gemidos deles, enchia o apartamento. Ele a pegou e a rolou, ficando por cima. Levantou as pernas dela e enfiou o pau com toda a força. — É assim que você quer? Pau duro dentro da sua buceta? — rosnou ele no ouvido dela. — Sim! Fode gostoso! Mete forte! Me enche tudo, caralho! — respondia ela, as unhas arranhando suas costas. Ele a fodeu como nunca tinha fudido ninguém, com uma fome que ele não sabia que possuía. Ele a pegou de quatro, no chão frio, e a comeu por trás, vendo aquele bumbum perfeito e o pau dela balançando.
Ele sentia o orgasmo se aproximando, uma pressão insuportável. — Onde? Onde você quer? — gemeu ele. — Na minha boca! Quero teu leite, seu desgraçado! Quero provar! — pediu ela.
Ele tirou o pau, ela se virou rapidamente e se ajoelhou, a boca aberta, a língua para fora. Ele explodiu, jatos grossos de porra cobrindo o rosto dela, a boca, os seios. Ela lambeu tudo, sugando a última gota, o olhar brilhando de satisfação.
Eles caíram no colchão, exaustos, ofegantes, no meio do caos da construção. Rafael olhou para Vitória, para a mulher incrível que tinha acabado de desmontar seu mundo e o reconstruído em uma noite. — Acho que… acho que a escada helicoidal no centro é uma ótima ideia — disse ele, sem fôlego. Vitória riu, um som baixo e gostoso. — Eu sei. Mas acho que temos que revisar os acabamentos do quarto. Precisam ser… mais resistentes.

