Arthur era um fantasma. Um pagador em dinheiro vivo, mas um fantasma nonetheless. Sua profissão de inspetor de hotéis de luxo o obrigava a uma anonimato quase monástico. Ele entrava, consumia, observava e saía como uma brisa, deixando para trás um relatório minucioso que poderia fazer ou quebrar a reputação de um estabelecimento de cinco estrelas. Naquela noite, o alvo era o “Grand Palais Hotel”, e seu campo de provas era a Suíte Presidencial, um apartamento de 300 metros quadrados com vista para a cidade toda, que custava o PIB de um pequeno país por noite. Sua missão: testar cada serviço, cada amenidade, cada fibra do carpete persa. Ele era um caçador de imperfeições, um cão de guarda da perfeição.
A suíte era impecável, como esperado. Minibar abastecido com rótulos que Arthur só via em revistas, sistema de som com qualidade de estúdio, e uma banheira de hidromassagem que parecia uma piscina para anões. Ele fez sua checklist mental, anotando pontos positivos e negativos em seu bloco de notas mental. O som do chuveiro ligado no quarto principal o fez parar. Procedimento padrão, pensou. A equipe deveria ter finalizado a limpeza horas antes. Ele se aproximou com a discrição de um predador, o ouvido colado na porta de mogno maciço. Não eram sons de limpeza. Era o canto suave de uma mulher, um som que não tinha nada a ver com trabalho e tudo a ver com prazer. A porta estava entreaberta, uma fresta de luz e vapor convidando-o a pecar. Ele sabia que deveria se retirar, chamar a gerência. Mas o tesão, aquela besta primitiva que Arthur mantinha acorrentada, rompeu os grilhões. Ele espiou.
Ela estava de costas, a água quente do chuveiro escorrendo por um corpo que era uma obra de arte. Curvas perfeitas, uma cintura que pedia para ser segurada, um bumbum que era um convite aberto ao pecado. Ela se virou, e Arthur prendeu a respiração. Lara. Ele a reconheceu. Não pessoalmente, mas de pesquisas. Ela era Lara, uma das acompanhantes de luxo mais requisitadas e caras do país, uma profissional cujo nome era sussurrado nos círculos mais altos do poder e do dinheiro. O que ela estava fazendo ali? O cliente dela devia estar a caminho. Arthur se recolheu, o coração martelando no peito. Ele era um profissional, maldita seja. Ele tinha um trabalho a fazer. Mas a imagem dela, a água descendo por seus seios perfeitos, estava gravada a fogo em sua retina. Ele sentiu o pau endurecer na calça, uma traição física inegável à sua disciplina de anos.
Ele tentou focar. Verificou a pressão da água do chuveiro do lavabo, testou os travesseiros. O som do chuveiro parou. Minutos depois, Lara saiu do quarto envolta em um roupão de seda branco, tão curto que mal cobria o bumbum. Seu cabelo escuro estava molhado, caindo pelos ombros. Ela o viu e parou, um sorriso curioso nos lábios vermelhos. Não estava surpresa, apenas… intrigada. — Perdi a educação? O quarto não era para ser privado? — perguntou Arthur, tentando soar formal, mas a voz saiu rouca. — Depende. Você é a room service que eu pedi? Porque se for, esqueci o chantilly. — O olhar dela era um desafio, uma provocação. Ela circulou a sala, passando perto dele, e ele sentiu o cheiro de seu perfume, misturado ao cheiro do sabonete do banho. Era uma combinação mortal. — Eu sou… hóspede — mentiu ele, sentindo-se um amador. — Hóspede? Que interessante. A gerência me disse que a suíte estava bloqueada para uma inspeção discreta. Você não parece ser da gerência. Parece ser o tipo de homem que gosta de observar. — Ela parou na frente dele, tão perto que ele podia contar os círculos dourados de sua íris. — O que você está observando agora, inspetor?
A palavra o atingiu como um soco. Ela sabia. Como ela sabia? O jogo havia mudado. Ele não era mais o predador; era a presa. E, por Deus, ele estava amando. — Estou observando uma falha no sistema de segurança — disse ele, recuperando um fôlego de autoridade. — A única falha que eu vejo — ela murmurou, pondo a mão no seu peito, sentindo o coração desembestado — é que você ainda não me pegou. Seu celular tocou. Era uma mensagem. Ela olhou e bufou, uma careta de tédio no rosto lindo. — O cliente cancelou. Emergência corporativa. Que chato. Ela guardou o celular e olhou para Arthur, um novo brilho nos olhos. — Bom, a suíte já está paga por toda a noite. Seria um péssimo negócio desperdiçar tudo isso, não acha? E eu odeio mau negócio, inspetor.
Antes que ele pudesse responder, ela se levantou na ponta dos pés e o becou. Não foi um beijo delicado. Foi um beijo de fome, de posse. A língua dela invadiu sua boca, e ele retribuiu com a mesma fome, semanas de repressão explodindo naquele único contato. As mãos dela desceram e desabotoaram sua calça, derrubando-a e a cueca junto. O pau dele saltou para fora, duro, pulsante. Ela segurou com as duas mãos, sentindo a pele quente e o pulsar das veias grossas. — Caralho, que pau gostoso — gemeu ela antes de se ajoelhar. Passou a língua molhada da base até a cabeça, saboreando o gosto salgado do líquido pré-gozo que já escorria. Depois, sem aviso, engoliu até a garganta. Arthur gemeu alto, os dedos se entrelaçando no cabelo dela enquanto ela chupava com vontade, com fome. A cabeça dele bateu na parede, e ele abandonou qualquer pretensão de controle. Ela era uma mestra, usando a língua, os lábios, a mão apertando a base em um ritmo que o levava à beira do loucura. Ela sugava, babava toda, olhando para ele de baixo para cima com um olhar tão safado que quase o fez gozar ali mesmo.
Ele a puxou para cima, tirou o roupão dela com um movements brusco. O corpo dela era ainda melhor de perto. Seios firmes com mamilos duros, uma buceta depilada que já brilhava molhada. Ele a jogou na cama king-size, os lençóis de seda parecendo gritar de prazer. Abriu as pernas dela e mergulhou de cabeça, sem cerimônia. Lambeu a buceta dela com voracidade, chupando o clitóris duro, enfiando a língua fundo. O gosto dela era incrível, salgado, doce, feminino. Ela gemia, arqueava as costas, segurando sua cabeça contra a xoxota. — Lambe essa buceta, seu safado! Chupa tudo! — gritava ela. Ele obedeceu, percorrendo com a língua da buceta molhada até o cuzinho rosado, fazendo-a gritar mais alto. Enfiou dois dedos dentro dela enquanto chupava o clitóris, encontrando o ponto G e massageando com força. Ela veio em segundos, um orgasmo que sacudiu o corpo inteiro, borrifando seu rosto com o gozo dela.
Ele subiu no corpo dela, alinhando o pau na entrada da buceta que pulsava. Olhou nos olhos dela. — Me fode, inspetor. Me fode como se sua vida dependesse disso. — O pedido foi tudo que ele precisava. Ele entrou de uma só vez, fundo, até os bagos. Ela gemeu, uma mistura de dor e prazer. Ele começou a meter, forte, sem piedade. O barulho da pele batendo na pele enchia o quarto opulento. O som dos corpos, dos gemidos, dos palavrões. — É assim que você quer? Pau duro dentro da sua buceta? — rosnou ele no ouvido dela. — Sim! Fode gostoso! Mete forte! Não para! — respondia ela, arranhando suas costas. Ele a virou, colocando ela de quatro. A visão daquele bumbum perfeito o fez perder o fôlego. Ele enfiou o pau de novo, segurando firme no quadril dela. A cada golpe, ela gritava mais. — Que buceta gostosa, porra! Tá molhada pra caralho! — É pra você, seu caralho! Tudo pra você! — gemeu ela. Ele sentia o orgasmo se aproximando, uma pressão crescente na base da espinha. Ele não queria que acabasse. Puxou o pau, molhado com o gozo dela, e encostou na entrada do cu. — Posso? — perguntou, pela primeira vez naquela noite, um momento de hesitação. Ela olhou para trás, um sorriso de pura luxúria no rosto. — Se não meter, eu te mato.
Ele empurrou devagar, sentindo o cu dela se abrir para ele. Era apertado, incrivelmente quente. Ele meteu até o fim, e os dois gemeram em uníssono. Ele começou a foder o cu dela, mais devagar no início, depois aumentando o ritmo. A mão dele desceu e começou a mexer na buceta dela, enquanto o pau destruía o cu. Ela veio de novo, um orgasmo ainda mais forte que o anterior, gritando seu nome. Aquilo foi o estopim. — Onde você quer? — gemeu ele, no limite. — Na minha boca! Quero teu leite todo! — pediu ela.
Ele tirou o pau com um estalo, ela se virou e se ajoelhou na cama, a boca aberta, a língua para fora. Ele masturbou o pau uma, duas vezes, e então explodiu. Jatos grossos de porra cobriram o rosto dela, a boca, os seios. Ela lambeu o que conseguiu, o olhar brilhando de satisfação. Ele caiu na cama ao lado dela, exausto, ofegante. O silêncio pesou, quebrado apenas pelos batimentos cardíacos acelerados. Ele olhou para ela, para a obra de arte que era seu corpo coberto pelo gozo dele. — Eu… eu tenho que escrever um relatório — disse ele, sem convicção. Ela riu, um som baixo e gostoso. — Escreva que o serviço da suíte presidencial é… excepcional. Mas o atendimento personalizado — ela passou um dedo no peito dele —, esse, sim, é inesquecível. Arthur sorriu. Pela primeira vez em sua carreira, ele estava completamente satisfeito. A suíte era perfeita. Mas o encontro… esse, sim, havia mudado tudo.

