Tiago vivia de moto. A vida dele era um borrão de asfalto quente, notificações de celular e o cheiro de escapamento. Entregador de app era o que a gente dizia quando queria ser bonito; na prática, ele era um escravo da fome alheia, um malabarista de caixas de pizza e sacolas de sushi correndo contra o tempo, o trânsito e a bateria do celular. Naquela noite de sexta-feira, o calor era um tapete úmido sobre a cidade, e a última entrega do dia parecia uma punição divina: um prato de comida sofisticada de um restaurante caríssimo para o endereço mais exclusivo da cidade, a cobertura do Edifício Horizon.
Subir até o último andar foi uma odisséia. O elevador era privativo, exigia uma senha que a cliente mandou por mensagem com uma impaciência visível nos emojis. Quando as portas se abriram, Tiago não encontrou uma porta, mas um hall. Ele bateu, o coração batendo mais por causa da ansiedade do que da subida. A porta se abriu e o mundo de Tiago parou.
A mulher do outro lado era Isabela. Ele não sabia o nome ainda, mas sabia que era o tipo de mulher que existia apenas em comerciais de carro e nos sonhos molhados de homens como ele. Cabelos loiros caídos em ondas perfeitas sobre os ombros, um robe de seda azul-claro que mal se fechava na frente, revelando a linha de decote de um seio perfeito e uma perna longa e torneada. Ela cheirava a dinheiro, a vinho caro e a um perfume que fazia o pau dele dar um pulo no jeans apertado. — A comida? — a voz dela era mel, mas com uma ponta de aço. — Sim, senhora. Fica trinta e oito e cinquenta — disse Tiago, tentando manter a voz profissional, os olhos fixos na caixa térmica, não no decote. Isabela sorriu, um sorriso lento e predatório. Ela pegou a comida, mas não o pagamento. Apenas o encostou na mesinha ao lado da porta, os olhos percorrendo o corpo dele. O suor da camiseta colada, os braços fortes de tanto carregar peso, o rosto cansado mas com um olhar vivo. — Você parece cansado — disse ela, dando um passo para o lado, um convite silencioso para entrar. — Quer um copo d’água? Ou algo mais forte? Tiago hesitou. A regra número um do entregador era nunca entrar na casa do cliente. Mas a regra número um do homem era nunca dizer não para uma mulher como aquela. — Água… tá bom — ele conseguiu dizer, entrando no apartamento que era maior que a casa de toda a sua família. A janela de parede inteira mostrava a cidade espalhada aos seus pés, um tapete de luzes.
Ela voltou com dois copos de vinho tinto, não água. Entregou um para ele. — Acho que você merece mais que água. Correu muito hoje? — O suficiente pra isso — ele disse, tomando um goço. O vinho era bom, muito melhor do que qualquer coisa que ele já tinha provado. Ela se sentou no sofá de couro branco, puxando o robe de forma que ele se abria mais. Ele viu a lateral da bunda, a pele lisa e dourada. O pau dele doía, apertado contra a calça. — Eu adoro quando o delivery é rápido. E quando o entregador é… agradável à vista — disse ela, os olhos cravados nele. — Você tem um olhar de quem sabe o que quer. Me agrada. Tiago sentiu um calafrio. Não era medo, era pura eletricidade. Ele estava sendo caçado, e uma parte dele amava aquilo. — A senhora é muito gentil — ele respondeu, a voz um pouco mais firme. — Gentil? Não. Eu sou direta. E eu gosto de recompensar um bom serviço. A gorjeta oficial eu deixo no app. Mas eu gosto de dar uma… gorjeta especial. Para os entregadores que se destacam.
Ela se levantou e caminhou até ele, parando a poucos centímetros. Ela era mais alta do que ele pensou, especialmente nos saltos finos que usava. Estendeu a mão e tocou no peito dele, sobre a camiseta suada. — Você quer a sua gorjeta especial, entregador?
A pergunta pairou no ar, densa, cheia de promessas sujas. Tiago olhou nos olhos dela. Não havia dúvida, não havia hesitação. Havia apenas um desafio. Ele largou o copo na mesa, o som ecoando na sala silenciosa. Em resposta, ele passou a mão na cintura dela, puxando-a para si. O robe se abriu completamente. Ela não usava nada por baixo. O corpo dela era perfeito, seios firmes, uma buceta lindamente depilada que já parecia inchada de tesão. — E se a sua gorjeta for tão boa quanto o seu perfume — ele sussurrou no ouvido dela —, a gente combina.
O beijo foi explosivo. Fome com fome. Ele a agarrou com força, as mãos explorando as costas dela, descendo até a bunda, apertando, sentindo a pele macia. Ela retribuiu com a mesma intensidade, uma mão descendo e apalpando o pau duro através do jeans. — Caralho, que pau — gemeu ela, desfazendo o cinto e o botão com uma agonia desesperada. O pau dele saltou para fora, e ela pegou com as duas mãos, como se estivesse desembrulhando um presente. — Muito melhor do que eu imaginava.
Ela se ajoelhou ali mesmo, no tapete persa caríssimo, e não perdeu tempo. Passou a língua pela cabeça do pau dele, saboreando a gota de pré-gozo que já escapava. Olhou para ele de baixo para cima, um sorriso safado nos lábios, antes de engolir tudo. Tiago gemeu alto, a cabeça inclinada para trás. A boca dela era quente, molhada, um vácuo perfeito. Ela chupava com vontade, com fome, uma das mãos massageando a sacola enquanto a outra segurava firme a base. Ela sabia o que estava fazendo, aquela mulher era uma mestra da putaria. Ele segurou seu cabelo loiro, começando a foder a boca dela, vendo o pau desaparecer entre os lábios vermelhos.
Ele a puxou para cima, tirou o robe dela com um movements brusco e a carregou até o quarto. A cama era enorme, com lençóis de seda cinza. Ele a jogou lá e abriu as pernas dela, mergulhando de cabeça sem cerimônia. Lambeu a buceta dela com voracidade, chupando o clitóris duro, enfiando a língua fundo. O gosto dela era incrível, e ela já estava molhada pra caralho, gotejando em seu queixo. — Lambe essa buceta, seu entregador safado! Me chupa! — gritava ela, arqueando as costas, segurando a cabeça dele contra a xoxota. Ele obedeceu, comendo-a com uma fome que não sabia que tinha. Ele lambeu da buceta até o cuzinho rosado, fazendo-a gritar. Enfiou dois dedos, encontrando o ponto G e massageando com força, enquanto a língua trabalhava o clitóris. Ela veio em segundos, um orgasmo que sacudiu o corpo inteiro, os gritos abafados pelos travesseiros.
Ele subiu, alinhando o pau na entrada da buceta que pulsava. — Me fode, porra. Me fode agora! — pediu ela. Ele entrou de uma só vez, fundo, até os bagos. O grito dela foi de puro prazer. Ele começou a meter, sem piedade, com a força que tinha nos braços de tanto carregar peso. O som da pele batendo na pele enchia o quarto luxuoso. — É assim? É assim que você quer seu pau? — rosnou ele no ouvido dela. — Sim! Fode gostoso! Mete forte! Me usa! — respondia ela, as unhas arranhando suas costas. Ele a virou, colocando ela de quatro. A visão daquele bumbum perfeito o fez perder o fôlego. Ele enfiou o pau de novo, segurando firme no quadril dela. A cada golpe, ela gritava mais. — Que buceta gostosa! Tá toda molhada pra você, caralho! Ele sentia o orgasmo se aproximando, uma pressão crescente. Ele não queria acabar tão cedo. Puxou o pau, molhado com o gozo dela, e encostou na entrada do cu. — Posso? Ela olhou para trás, o rosto contorcido de luxúria. — Se não meter agora, eu te mato.
Ele empurrou, sentindo o cu dela se abrir, apertado e quente. Ele meteu até o fim, e os dois gemeram. Ele começou a foder o cu dela, mais devagar, sentindo cada centímetro daquele calor infernal. A mão dele desceu e começou a mexer na buceta dela, enquanto o pau destruía o traseiro. Ela veio de novo, um orgasmo anal que a deixou ofegante e sem forças, gritando palavrões. — Onde? Onde você quer, porra? — gemeu ele, no limite. — Na minha boca! Me dá teu leite, seu caralho! Quero provar!
Ele tirou o pau com um estalo, ela se virou e se ajoelhou na cama, a boca aberta, a língua para fora. Ele só precisou de alguns movimentos na mão antes de explodir. Jatos grossos de porra cobriram o rosto dela, a boca, os seios. Ela lambeu tudo, sugando a última gota do pau dele, o olhar brilhando de satisfação.
Ele caiu na cama ao lado dela, exausto, o coração disparado. O silêncio foi quebrado pela risada dela, um som baixo e gostoso. — Bem… acho que você mereceu a gorjeta completa — disse ela, passando o dedo no peito dele. Tiago olhou para o teto, depois para a janela, para a cidade lá embaixo. Ele ainda era o mesmo entregador de app, morando de aluguel e correndo contra o relógio. Mas naquela noite, no topo do mundo, ele tinha se sentido o homem mais poderoso de todas. — Acho que… acho que vou ter que fazer mais uma entrega aqui hoje — disse ele, um sorriso se formando no rosto. Isabela riu de novo. — A porta fica aberta. E a garrafa de vinho, cheia.

