O Tatuador e a Tatuagem que Marcou a Alma

O Tatuador e a Tatuagem que Marcou a Alma

Clara vivia em preto e branco. Não por melancolia, mas por falta de cor. Aos dezenove anos, sua vida era uma sucessão de aulas chatas, um trabalho de meio período em uma cafeteria e um apartamento cheio de móveis IKEA. Ela ansiava por algo real, algo que doesse, algo que a fizesse sentir viva. E foi em um fórum obscuro da internet que ela encontrou o nome: Lúcio. O “artista das sombras”, como o chamavam. Ele não tinha uma loja, não tinha redes sociais. Trabalhava em um estúdio secreto, em um fundo de beco na Vila Madalena, e só aceitava encomendas que considerava “dignas”. Depois de três semanas de troca de e-mails enigmáticos, ela conseguiu uma vaga.

O estúdio não era uma loja, era um santuário. Uma porta de ferro sem placa dava acesso a um escuro que cheirava a incenso, a antisséptico e a algo mais antigo, misterioso. As paredes eram de tijolos aparentes, cobertas por desenhos esquemáticos de anatomia humana e arte sacra profana. No centro, sob um foco de luz cirúrgica, estava a cadeira de tattoo, parecendo um trono de couro preto. E no trono, sentado, estava Lúcio. Ele era exatamente como as lendas diziam: alto, magro, com os braços cobertos por tatuagens que pareciam se mover com a pouca luz. O cabelo era comprido, preso em um coque desleixado, e os olhos dele… os olhos eram escuros e profundos, como se pudessem ver através de todas as suas camadas de cinza.

— Clara — disse ele, a voz um barítono rouco que fez um choque percorrer a espinha dela. — Lúcio. Ela estava nervosa, o coração batendo forte no peito. — Você tem coragem? — ele perguntou, sem se levantar. — É por isso que estou aqui.

Ela mostrou a ele o desenho que tinha escolhido: uma serpente se mordendo do rabo, o Ouroboros, mas com um estilo que parecia riscado a carvão e sangue. Ele olhou o desenho, depois olhou para ela, e um sorriso quase imperceptível surgiu em seus lábios. — Onde? — ele perguntou. — Na lateral do corpo. Do quadril até as costelas.

Ela se deitou na cadeira, o couro frio contra sua pele. Ele se aproximou, e ela sentiu o calor do corpo dele. Ele limpou a área com uma gaze, o toque frio e clínico, mas eletrizante. Ele passou o papel vegetal com o desenho, e a serpente ficou impressa em sua pele, uma promessa. — Vai doer. Muito — ele avisou, preparando a máquina. — Eu espero que sim.

O zumbido da máquina começou, um som agudo e penetrante que preencheu o silêncio do estúdio. A primeira agulha tocou sua pele, e uma dor aguda e nítida cortou seu corpo. Ela gemeu, os dedos se agarrando ao braço da cadeira. Mas a dor, estranhamente, deu lugar a outra coisa. A cada linha que Lúcio traçava, a dor se misturava a uma sensação estranha e quente. A mão dele, firme e segura, pressionava sua pele, controlando a dor, e o controle dele era incrivelmente excitante. Ele estava tão perto que ela podia sentir seu hálito, sentir o cheiro de sua pele. O foco dele era total, intenso, como se ele não estivesse tatuando seu corpo, mas sua alma.

O tempo perdeu o sentido. A dor se tornou uma meditação, um portal. Ela fechou os olhos e se perdeu na sensação. A mão dele às vezes roçava em lugares que não eram estritamente necessários, um “acidente” na curva do seu seio, um toque mais demorado na sua cintura. A cada “acidente”, uma onda de tesão a percorria. Ela estava molhada, a calcinha grudada na buceta, a excitação tão intensa quanto a dor. Ela se sentia exposta, vulnerável, e poderosa ao mesmo tempo.

Quando o zumbido parou, o silêncio pareceu ensurdecedor. — Pronto — disse Lúcio, a voz mais rouca do que antes. Ele começou a limpar o excesso de tinta e sangue com uma gaze macia. O toque agora era diferente. Não era mais clínico. Era lento, deliberado, sensual. Os dedos dele deslizavam pela sua pele, contornando a serpente recém-nascida. Clara abriu os olhos. Ele estava olhando para ela, e o desejo nos olhos dele era tão escuro e profundo quanto o estúdio.

Ela se sentou, o corpo latejando de dor e tesão. A tatuagem era linda, uma obra de arte escura e bela em sua pele. Mas ela não conseguia tirar os olhos dele. — Você sentiu? — ele perguntou, a voz um sussurro. — Senti tudo — ela respondeu.

Ele não disse mais nada. Apenas se inclinou e a becou. Foi um beijo que sabia a dor, a tinta, a desejo reprimido. Era um beijo de possessão. Clara retribuiu com a mesma fome, as mãos subindo pelo peito dele, sentindo os músculos duros sob a camiseta. Ele a levantou como se não pesasse nada e a sentou na mesa de trabalho ao lado, espalhando papéis e tintas pelo chão. Ele abriu sua calça com um movements brusco, e ela o ajudou, desabotoando a dele. O pau dele saltou para fora, duro, grosso, com uma veia grossa pulsando na lateral.

— Caralho — gemeu ela, só de ver. Ela se ajoelhou na mesa e o engoliu, sem cerimônia. Chupou com fome, sentindo o gosto dele, a textura da pele na sua boca. Ele segurou seu cabelo com força, começando a foder sua boca, olhando nos olhos dela. — É assim que você queria? Me marcar por dentro também?

Ele a puxou e a deitou de costas na mesa fria. Abriu as pernas dela e enfiou dois dedos na buceta escorregadia. — Porra, tá molhada pra caralho. A dor te deixou assim, sua novinha safada? — Sim! Fode agora! Me fode, Lúcio! — ela implorou.

Ele alinhou o pau na entrada dela e entrou de uma só vez, fundo. Clara gritou, uma mistura de dor e prazer puro. A tatuagem nova na lateral do corpo queimava com o movimento, uma dor deliciosa que se somava ao prazer do pau dele enchendo-a. Ele começou a meter, forte, sem piedade, a mesa rangeando com a força dos golpes. — É isso! Me come! Me marca toda! — gritava ela. Ele a virou, colocando ela de quatro sobre a mesa. Ele a fudeu por trás, segurando firme no quadril, a outra mão puxando seu cabelo. Cada golpe era uma declaração, uma posse. O som dos corpos, dos gemidos, dos palavrões, era a única música que importava. — Essa buceta é minha agora, entendeu? — rosnou ele. — É sua! Toda sua! — ela gemeu, sentindo o orgasmo se aproximando como uma tempestade.

Ele sentiu a contração da buceta dela e gemeu. — Onde você quer, porra? — Na minha boca! Quero teu leite! — pediu ela.

Ele tirou o pau, ela se virou e se ajoelhou na mesa, a boca aberta. Ele só precisou de alguns movimentos antes de explodir, jatos grossos de porra cobrindo seu rosto e seus seios. Ela lambeu o que conseguiu, o olhar brilhando de satisfação.

Eles ficaram ali, no meio da bagunça, no silêncio do estúdio. Clara olhou para o corpo dele, depois para a serpente em sua própria pele. A dor ainda latejava, um lembrete constante. Ela não era mais a mesma. O preto e branco tinha sido substituído por uma explosão de dor, prazer e uma cor escura, vibrante e perigosa. Ela tinha sido marcada. E nunca mais se esqueceria daquele toque, daquela dor, daquela foda que a redefiniu por completo.

Fantasias merecem ser vividas.

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